CPI das Bets, influenciadores bilionários e o preço da falta de educação financeira.
Essa semana, o Brasil assistiu a mais um espetáculo que mistura poder, escândalo e manipulação: a CPI das Bets.
Entre prints, áudios e cifras bilionárias, o que mais assusta não é o tamanho do mercado de apostas mas o tamanho da vulnerabilidade de quem se deixou levar.
A lógica é sempre a mesma: promessas fáceis, ganhos rápidos, zero planejamento.
O resultado? Dívidas, descontrole emocional, famílias destruídas e um abismo ainda maior entre sonho e realidade.
Enquanto isso, os grandes influenciadores seguem faturando vendendo um sonho.
Mas o problema não está só neles. Está na falta de base.
É por isso que, nessa Semana da Educação Financeira, o nosso recado não é técnico. É urgente.
Educação financeira não é sobre saber investir.
É sobre saber resistir.
Resistir ao imediatismo.
Resistir à promessa de atalho.
Resistir à ideia de que liberdade se compra em um clique.
Na Mowe, a gente trabalha com números, mas acredita que a verdadeira proteção começa com uma base sólida.
Como diz o nosso Sócio Fundador Danillo Lovro:

Propósito é o que nos move!
Cuidado com o que você consome. As vozes que você escuta estão alinhadas aos seus valores?
Porque quando o propósito guia, o patrimônio cresce com sentido.
Se você compartilha dessa mesma visão, vale a pena assistir ao vídeo abaixo.
Acreditamos que a verdadeira riqueza começa de dentro pra fora — com propósito, consciência e estratégia.
E pra encerrar, um dado que deveria ser manchete:
Qual é o efeito real das apostas na mente?
Pesquisadores da Universidade de Yale descobriram que o cérebro de um apostador compulsivo reage de forma semelhante ao de um dependente químico.
Quando exposto ao ambiente de apostas, o sistema de recompensa — a mesma área do cérebro ativada por substâncias como drogas e álcool — se acende intensamente.
A sensação de prazer, excitação e alívio não vem só da aposta em si, mas da antecipação do ganho. Isso cria um ciclo viciante, onde o cérebro associa o risco ao prazer imediato — mesmo quando há perdas financeiras.
Não é apenas uma escolha mal feita.
Não é falta de força de vontade.
É um comportamento neurologicamente reforçado — uma dependência química comportamental.
Será que estamos vivendo um vício financeiro coletivo disfarçado de liberdade?
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