Quando o mercado entra em pânico, eles entram em cena.
Algumas das maiores fortunas da história foram construídas durante momentos de crise. Não se trata de prever o caos, mas de estar preparado para agir quando ele acontece.
O que são ativos judiciais?
Ativos judiciais são, basicamente, direitos de crédito que estão sendo discutidos na Justiça — ou seja, valores que uma parte tem a receber, garantidos por uma decisão judicial.
Porém, muitos desses créditos são considerados “difíceis de receber” devido a fatores como a dificuldade de localizar bens dos devedores ou a complexidade do processo.
Os chamados distressed assets são uma categoria específica desses ativos, frequentemente apelidados de “créditos problemáticos”. Eles geralmente envolvem devedores inadimplentes ou processos judiciais prolongados e por isso, abrem espaço para investidores com apetite para risco e visão de longo prazo.
Mas aqui está o ponto-chave:
Nem todo ativo desvalorizado é um mau investimento.
Muitas vezes, o valor de mercado não reflete o valor real.
Um exemplo?
Imagine um herdeiro que, precisando de liquidez, antecipa sua parte da herança vendendo esse direito com desconto significativo. O investidor que compra esse direito poderá lucrar com a valorização dos bens no final do inventário.
Nessas situações, grandes gestores veem o que a maioria ignora: valor mal precificado.
Riscos e oportunidades: o que está em jogo?
Investir em ativos judiciais é como andar por um campo minado, mas com um mapa na mão.
Oportunidades:
Comprar ativos com grande potencial de recuperação por um preço muito abaixo do justo;
Possibilidade de multiplicação de capital no longo prazo;
Diversificação com desconto, desde que feita com análise criteriosa;
Riscos:
Incerteza na valorização: o ativo pode render menos do que o previsto após a venda dos bens (como em heranças imobiliárias);
Conflitos entre herdeiros: podem gerar disputas judiciais e atrasos;
Demora no processo: inventários longos podem postergar o retorno;
Como os grandes constroem fortunas com crises?
Nos EUA, o investidor John Paulson ficou conhecido por ganhar bilhões apostando contra o mercado imobiliário em 2008.
Mas além disso, ele aproveitou a crise para comprar imóveis em leilões judiciais e muitos com descontos.
Com paciência, estratégia e estrutura, Paulson revendeu esses ativos anos depois com valorização expressiva.
O segredo?
Ele tinha liquidez, método e estratégia.
Ele não fugia do caos e ele lucrava.
E para você, o que isso significa?
Significa que, mesmo em momentos difíceis, existem oportunidades reais para quem sabe olhar além do medo.
Mas atenção:
Entrar em ativos estressados sem estratégia é como tentar surfar um tsunami.
Você precisa de preparo e de um especialista ao seu lado.
Com a ajuda de um assessor, você pode:
✅ Identificar ativos realmente descontados;
✅ Evitar armadilhas disfarçadas de barganha;
✅ Integrar essa estratégia à sua carteira com controle de risco;
Quer investir em ativos Judiciais?
Antecipar uma herança ou vender um ativo judicial?
Falar com especialista em ativos judiciais: https://wa.link/becm60
Marcelo Púglia, sócio-fundador da Mowe Investimentos conversou com o Drº Arthur Dias da Mazzotini Advogados, especialista em direito empresarial e estruturação patrimonial – um dos ativos mais promissores e complexos do mercado atual: os ativos judiciais.
Veja o vídeo com um pequeno resumo desse encontro e como os ativos judiciais podem fazer parte de uma estratégia patrimonial mais robusta:
1 Comment
Danillo
22 de maio de 2025Investimentos desse tipo quando bem escolhidos, estão entre os mais rentáveis para investidores! Tenho alguns com ótimos resultados!