Aumento do IOF: Tudo o que você, investidor, precisa saber.
Na última quinta-feira (22/05), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma série de medidas para tentar conter o avanço do déficit público e manter o endividamento sob controle.
Foram dois os principais movimentos do governo:
1. Congelamento de R$ 31,3 bilhões do orçamento de 2025:
Corte de gastos não obrigatórios de ministérios, o que afeta diretamente investimentos e o funcionamento da máquina pública.
2. Aumento de arrecadação via IOF (Imposto sobre Operações Financeiras):
A medida, segundo o Ministério da Fazenda, pode reforçar os cofres públicos em mais de R$20,5 bilhões em 2025 e R$41 bilhões em 2026.
Mas a pergunta central é:
Como essas mudanças afetam você, investidor?
■ IOF no nosso cotidiano:
Mesmo que você não invista no exterior, o IOF impacta sua vida em diversos momentos:
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Compras internacionais com cartão de crédito;
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Envio de remessas para o exterior (viagens, filhos estudando fora, doações, investimentos);
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Contratação de seguros com cobertura de sobrevivência (ex: previdência privada VGBL);
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Empréstimos e financiamentos (pessoa física ou jurídica);
■ O que mudou na prática? E como isso impacta?
Se você costuma fazer compras internacionais com cartão, enviar dinheiro para o exterior, investir em previdência ou tem empresa que contrata crédito, prepare-se: o custo vai subir.
A alíquota do IOF sobre operações de câmbio, por exemplo, foi elevada para 3,5%. Isso encarece transações como compras no exterior, remessas internacionais e até aplicações em alguns produtos fora do país. Também houve aumento sobre operações de crédito para empresas e aportes mensais acima de R$50 mil em planos de previdência, uma medida que afeta diretamente investidores de alta renda.
Abaixo as principais alterações sobre operações de Câmbio:i
■ Mas … e se o governo voltar atrás?
Foi exatamente o que aconteceu.
Na mesma noite (ás 23h30), o governo revogou parte da medida que aumentaria o IOF de aplicações financeiras. A reviravolta evidencia dois problemas:
– Falta de previsibilidade fiscal;
– Insegurança jurídica e ruído político.
E o resultado disso?
❌ Risco de fronteira: o Brasil se torna menos atrativo para capital estrangeiro.
📉 Desvalorização do real e aumento de percepção de risco.
■ Até quando você vai esperar para diversificar seu patrimônio?!
Você já ficou a espera de:
– Medidas de corte de gastos …
– Uma nova eleição …
– Um novo ministro …
– Uma projeção otimista dos economistas …
Enquanto isso, outros investidores já estão aproveitando as oportunidades.
Em 2 anos, o S&P 500 retornou cerca de 39%, enquanto a alta do dólar foi de 14%.
E isso, aos poucos, vai te custando caro.
■ Então, como se proteger?
Investidores bem assessorados conseguem se blindar de mudanças abruptas como essa. Com a ajuda de um especialista, você pode:
✔ Reduzir exposição tributária desnecessária;
✔ Estruturar sua previdência com mais eficiência;
✔ Acessar alternativas no Brasil e no Exterior com segurança jurídica;
✔ Montar uma estratégia tributária integrada, baseada no seu perfil.
Quer entender como isso tudo se conecta ao seu patrimônio?
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